A evolução da internet e o processo de inclusão digital proporcionaram às pessoas facilidade de acesso a conteúdo e informação. Logo, é natural que isso tenha se refletido também nos esportes. Vivemos um momento democrático e farto na cobertura de práticas esportivas.

Um exemplo pessoal: minha sobrinha começou a praticar ginástica e jazz rítmico, e está obcecada pelo novo hobby.

Para a infelicidade dela, as aulas acontecem apenas nas segundas e quartas e, para saciar sua nova paixão, ela passa a semana inteira vendo vídeos de dançarinas e ginastas profissionais nas redes sociais.

Por sorte, ela nasceu num período pós-revolução digital, em que os seus feeds são abastecidos diariamente com novas descobertas sobre o seu esporte favorito. Onde ela conseguiria encontrar tanto conteúdo se tivesse nascido 30 anos atrás?

Provavelmente, todas as informações que ela teria viriam apenas de dentro da sala de aula e, com muita sorte, de uma revista especializada mensal. Haveria pouquíssimas fontes de informação para reforçar seu novo hobby.

Por isso, entendo que todos os praticantes de esportes devem agradecer de joelhos pelo advento da internet, que nos permite receber toneladas de conteúdo sobre nossos esportes favoritos na palma de nossas mãos.

É importante destacar que a tecnologia não ajudou apenas os fãs, mas a prática desportiva profissional como um todo. 

Dizem que “money follows attention”, ou “o dinheiro acompanha a atenção”. E o seu like é uma forma poderosa de valorizar o seu esporte favorito.

O futebol masculino é o esporte mais popular do mundo. Será que é por isso que ele foi ostensivamente televisionado? Ou será que se tornou o esporte mais popular porque era ostensivamente televisionado? Penso que as duas afirmações são verdadeiras.

Uma coisa é certa: se você quer que seu esporte seja grande, você precisa assisti-lo.

 

A campanha de 2010 da Topper – Rugby, “Isso ainda vai ser grande no Brasil”, brincava com esses mesmos argumentos. O rugby ainda não é grande por aqui… mas agora ficou mais fácil de alcançar isso. CLIQUE E CONFIRA >>>

Vamos usar de exemplo o futebol feminino. Historicamente, ele nunca teve tanto destaque quanto seu equivalente masculino.

Isso não impediu que fãs do esporte gerassem seu próprio conteúdo. Nos últimos 5 anos, podemos ver o crescimento de iniciativas de conteúdo que acompanham as jornadas do futebol feminino.

Por exemplo, o Brasileirão Feminino A1 2021 foi todo coberto pelo canal Desimpedidos, com uma média de audiência BEM relevante! Vemos também iniciativas de cobertura especializada, como os podcasts “Passa bola” e “The Women’s Game”.

A própria imagem das pessoas que formam essa cena é um grande indicador de popularidade. O fato de que Megan Rapinoe, da seleção americana, é uma das 100 pessoas mais influentes do mundo (Time Magazine) e a participação da talentosa Renata Silveira nas transmissões de esportes ao vivo são sinais da ascensão das mulheres no futebol.

Outro dado interessante? Aproximadamente 365 milhões de pessoas ao redor do mundo sintonizaram para assistir Inglaterra x Alemanha na final da Euro 2022.

Tudo isso ajuda a profissionalizar a cena, a mídia, as personalidades, o público e as marcas fomentando o mercado.

https://www.youtube.com/watch?v=UhM3diHOumM&feature=emb_logo&ab_channel=ClioAwards

Por exemplo, este comercial da Nike, “Dream Further”, ilustra a importância da valorização do futebol feminino. CLIQUE E CONFIRA >>>

Seja futebol feminino, ginástica olímpica ou qualquer outro esporte, a sua atenção vale muito.

Em um ano de Copa do Mundo, é fácil lembrarmos da grandeza do futebol, mas existem muitas outras práticas e esportes precisando do apoio da sua marca para crescerem.

Vamos desenvolver o seu esporte favorito juntos?

Matheus Sesterhenn

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