Você já parou. Pensou. Sou feliz? Ou já se perguntou o que a felicidade significa?

Pelas andanças do Netflix, encontrei o documentário Happy. Nos primeiros minutos, já fiquei encantada com as narrativas que o documentário ia apresentando e, aos poucos, fui percebendo o quanto a definição de felicidade é única para cada pessoa. São contadas várias histórias, e cada uma possui um sentido de felicidade.

Para mim, o ponto alto são as explicações científicas. Durante anos, os psicólogos tinham como meta descobrir quais eram os males da depressão e como fazer com que os pacientes fossem mais felizes; porém, recentemente, isso mudou. Hoje, os psicólogos passaram a observar a felicidade e como ter uma vida sem males, fazendo com que ela prospere em uma felicidade profunda e genuína.

O que foi descoberto?

Há indícios que 50% da felicidade vem por meio dos genes, isso mesmo: da genética (fiquei chocada com essa porcentagem). Isso está sendo chamado de ponto de referência, ou seja, nascemos dentro de um ponto de referência e, mesmo que coisas boas e/ou ruins aconteçam, sempre iremos voltar a esse ponto.

Já 10% da felicidade que sentimos tem como base saúde, emprego, status social e dinheiro.

E o restante é o que ainda está sem explicação. Segundo os pesquisadores, essa porcentagem está destinada ao comportamento intencional, ou seja, representa as ações do dia a dia e o que fazemos todos os dias para sermos regularmente mais felizes.

Com os números acima, conseguimos compreender que as pessoas estão buscando a sua felicidade em 10% do que ela realmente pode ser.

Aprendemos que você só irá ser feliz se tiver muito dinheiro, mas isso não é verdade. Nos últimos 50 anos, o crescimento econômico nos EUA foi imenso, mas os estudos representativos da felicidade das pessoas mostraram que esse índice estagnou.

Sim, o dinheiro traz as necessidades básicas da vida, ele é sim indispensável, mas não compra a felicidade. Estamos andando em círculo, somente atrás daquela proporção de 10%. Já que não importa o dinheiro que você possui e nem a quantidade de bens materiais que tem, você irá se adaptar e querer cada vez mais e mais. Isso é chamado de hedonismo, é a esteira rolante dessa filosofia, um dos maiores inimigos da felicidade (isso é história para outro texto… ou assista ao documentário).

No documentário, é falado sobre compaixão, ajuda ao próximo, ações, dopamina e termos científicos que nos ajudam a entender como podemos ter uma vida melhor. Esses pontos são explicados por meio de histórias inspiradoras, que mostram a simplificação da felicidade e que cada pessoa precisa construir a sua.

Então, a dica do dia é: busque a sua própria felicidade. Não, isso não é egoísmo. A partir da sua própria felicidade, você terá melhores relacionamentos, um desempenho melhor no trabalho, e por fim, uma vida melhor e mais saudável.

Finalizo esse texto cheio de reflexões com as falas finais do documentário:

“A felicidade não é a mesma fórmula para todos, mas a boa notícia é que as coisas que amamos forma a estrutura de uma vida feliz. Brincar, ter novas experiências, amigos, família, fazer coisas significativas, ser gratos pelo o que temos, tudo isso nos torna felizes. E são grátis. Com a felicidade, quanto mais você tem, mais todos têm.”

 

Jéssica Moraes

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