Quarta-feira, dia 19 de maio de 2021, partida de futebol pela tradicionalíssima Copa Libertadores da América, reconhecida historicamente por ser uma das competições esportivas mundiais mais duras para se participar e difíceis de se conquistar. Vivemos em tempos de pandemia e, além de todas as dificuldades naturais que jogar um torneio continental como a Libertadores proporciona, os clubes precisam lidar com a exposição dos atletas a um perigoso vírus que tem afetado nossas vidas.

Infelizmente, um surto de COVID-19 atingiu a delegação do River Plate, tradicional clube de futebol argentino, desfalcando a equipe em 20 atletas e, curiosamente, todos os seus goleiros. Porém, o compromisso já estava agendado e não poderia ser adiado. O River estava obrigado a disputar contra o Santa Fé da Colômbia uma partida pela fase de grupos da competição, e o clube de Buenos Aires precisou entrar em campo sem reservas disponíveis, sendo Enzo Pérez, meio-campista de origem, improvisado como goleiro. Agora eu te pergunto: quantas pessoas (aqui incluso treinadores e atletas) achariam um ÓTIMO resultado perder por 2×0 uma partida nessas condições? Marcelo Gallardo, um dos técnicos mais vitoriosos da história do clube, recheado de conquistas tanto como jogador quanto como treinador, fez diferente: contra qualquer previsão ou estatística, foi lá e venceu a partida, premiando o herói Enzo Pérez com o troféu de melhor jogador da partida.

São feitos extraordinários como esse que tornam a marca River Plate conhecida mundialmente como uma das principais franquias do esporte mundial. A trajetória vitoriosa desse grupo comandando por Gallardo vem dando o que falar. Em 2018, como um monumento de tudo que o futebol sul-americano representa, a final da Copa Libertadores entre River Plate e Boca Juniors foi capaz de lotar o estádio Santiago Bernabéu, na Espanha, representando a força que essas marcas latinas podem ter mundialmente.

Desde a época das antigas olimpíadas gregas, o público é fascinado por atletas e suas trajetórias. Não há nada mais engajador que o storytelling genuíno de um desfecho de uma partida esportiva; grandes vitórias e grandes conquistas, como essa do River Plate, são capazes de enlouquecer um público e, falando em termos atuais, fortalecer a marca. Quanto mais atenção, mais R$ (pesos, no caso do River Plate)!

Conforme dados da empresa de marketing esportivo Sports Value (sportsvalue.com.br), o River Plate é o 16º clube no ranking mundial de interações na categoria clubes de futebol nas redes sociais, ao lado de gigantes europeus como Liverpool, Barcelona e Manchester United. O clube argentino totaliza em média 39 milhões de interações trimestrais em suas redes. Quando falamos de América Latina, o River é top 1 de interações por posts no Facebook e top 2 no Instagram. Lembrando que aqui não estão computados os dados da partida heroica na Colômbia, que repercutiu mundialmente nos principais veículos de mídia e redes sociais. Os clubes europeus já entendem isso há tempos: a quantidade de contratos de publicidade, merchandising vendido, direitos televisivos e ativações da marca sobe exponencialmente quando o seu clube tem algo a mostrar.

Você também é fã do River Plate? Não perca a oportunidade e assista à produção do filme em comemoração ao 120° ano do clube, “Vivir y jugar con grandeza”, lançado em seu canal do YouTube. Ele condensa, com muito storytelling, uma produção audiovisual que nos apresenta toda a filosofia e posicionamento que tornaram o River Plate o grande clube que é hoje.

Matheus Sesterhenn

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