Há milhares de anos, durante a evolução das espécies, o Homo Sapiens começou a se destacar dos demais animais em função do alto nível de desenvolvimento de seu cérebro. Esse aspecto o diferenciava pela sua capacidade de desenvolver raciocínio lógico, linguagem, introspecção e resolução de problemas avançados.

A partir desse entendimento, o Ser Humano passou a se considerar uma espécie racional. Mas será mesmo que somos tão racionais assim? O livro Rápido e Devagar – Duas Formas de Pensar coloca em xeque a ideia de que a nossa tomada de decisões é essencialmente racional.

Através de anos de estudos sobre tomada de decisões, o autor e psicólogo Daniel Kahneman, ganhador do Prêmio Nobel de Economia, consegue evidenciar a quão ilusória é a crença de que o homem é um ser dotado da capacidade de conter os instintos e as emoções na avaliação das escolhas que lhe serão mais vantajosas.

No decorrer do livro, Kahneman explica o funcionamento das duas formas de raciocínio do nosso cérebro: uma é rápida, intuitiva e emocional; e outra é mais lenta, deliberativa e lógica. O autor explica também que cada uma das formas de pensamento é ativada em diferentes momentos do nosso dia a dia.

Esses sistemas de pensamento nos permitem realizar tarefas complexas com certa facilidade, mas também podem fazer com que a nossa intuição se deixe influenciar por preconcepções que acabam nos fazendo agir de forma inconsciente.

POR QUE É DESCOMMODITY-SE?

A compreensão dos fatores que nos levam a tomar determinadas decisões pode ser a chave para nos tornarmos cada vez mais racionais nas escolhas que tomamos. Por isso, o livro Rápido e Devagar – Duas Formas de Pensar, se torna indispensável para aqueles que buscam compreender as razões de nos comportarmos de determinadas maneiras diante de diferentes situações.

Mas não vá achando que é fácil assim eliminar os vieses que o nosso cérebro nos impõe. Embora o livro explique e exemplifique as lógicas de alguns comportamentos do nosso pensamento, não é uma tarefa fácil se manter racional em todas as escolhas do nosso dia a dia. Afinal de contas, conforme Kahneman explica no decorrer do livro, nosso sistema racional é preguiçoso, deixando grande parte das escolhas cotidianas para nosso sistema intuitivo.

Apesar de ser uma leitura mais teórica, vale a pena tentar saborear o livro capítulo por capítulo, sem muita pressa. Dessa forma, além de ficar mais fácil absorver todas as informações presentes na obra, dá para tirar um tempo para tentar lembrar de todas as vezes que nos deixamos enganar pelo nosso sistema intuitivo.

Capa do livro:

 

Renan Allgayer

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