Quando no ano de 2017, numa terça-feira, Mario Testino subiu ao palco do Cannes Lions para sua palestra todos esperavam demais. Afinal de contas, para muitos, trata-se do maior fotógrafo de moda de todos os tempos. Através de suas lentes já passaram as marcas, modelos e celebridades mais poderosas do nosso tempo. E foram 45 minutos de um excelente bate-papo que me atrevo a dizer que trouxe um ponto crucial.

Entre milhares de experiências e aprendizados que Testino traz, com seus mais de 60 anos, um deles é simples, poderoso e por isso de grande valia para ajudar a todos. Ele, sem muito lero lero, disse que sua carreira era uma e mudou radicalmente para melhor depois que ele fez uma sutil mudança: deixou de trazer mais de uma opção para seus clientes.

Ele se deu conta que o contratavam para trazer soluções e não dúvidas. E que sempre que trazia mais de uma alternativa, por exemplo: opções A, B e C o trabalho virava algo que seria D ou E. E esses caminhos não eram nada desejáveis.

É o que gosto de chamar de trazer convicção. É claro que esta ideia tem que estar bem embasada, ter sido estudada com muito carinho e muito bem preparada. E assim aconteceu: em um belo dia de sua carreira ele passou a trazer apenas 1 alternativa. Trazer convicção. E tudo ficou muito melhor.

Isso não é fácil, é muito mais fácil abrir mão, relaxar e voltar a fazer como toda a grande maioria faz. Levar 2, 3 ou até meia dúzia de opções. Todas mais ou menos, medíocres feitas em metade, um terço ou até um sexto do tempo que deveria ter sido feitas.

Agora o que um filme de guerra tem a ver com isso?
Ah! Abre aí no Netflix. Busca: Até o Último Homem que logo uma ficha grande desaba na nossa cabeça.
Lembrando: convicção é fundamental, mas é muito difícil de se tornar uma história verdadeira.

Poster do filme:

Juliano B. Hennemann

Diretor-executivo

O Juliano acredita na coragem de fazer o incomum. Prova disso? Ele fundou a SPR com apenas 22 anos. E desde então tem incentivado a criatividade que diferencia a maneira de marcas se posicionarem de maneira única e especial. Hoje, ele é diretor-executivo da SPR e está à frente do relacionamento com o mercado.

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