Publicidade e celebridades são dois assuntos que costumam estar intimamente conectados, quase irmãos.A associação de empresas com famosos e artistas que compartilhem dos valores de sua marca é uma clássica estratégia da publicidade.

Parcerias como Xuxa e a Monange, Nike e Ronaldos, Roberto Carlos (vegetariano ou não?) e Friboi e Cristiano Ronaldo combatendo a caspa com a Clear são ótimos exemplos dos quais a maioria de nós se lembra.

Essa estratégia é muito válida, pois ao utilizar a audiência da celebridade/artista, a empresa é capaz de usar essa pessoa como porta-voz de seus próprios valores e reforçar seu posicionamento, e nos tempos digitais em que estamos, essas práticas crescem e ganham cada vez mais destaque.

Se pensarmos que antes somente os grandes players tinham recursos suficientes para contratar a celebridade favorita do seu público, com a evolução das mídias sociais e o surgimento dos influenciadores digitais e suas audiências pessoais, hoje empresas de qualquer porte podem encontrar personalidades que caibam no seu público e no seu bolso!

Parcerias como essas estão tão quentes que estamos presenciando a criação de diferentes e elaborados modelos para alcançar a pessoa certa para representar sua marca. Por exemplo, temos até atriz se associando às marcas que ela divulga.

A rede de clínicas de beleza Lilly Estética iniciou um processo de capitalização de R$ 35 milhões com o interesse de expandir sua operação, e campanhas de publicidade bem-sucedidas são extremamente benéficas para empresas em expansão, ajudando a aumentar a base de consumidores e o awareness.

Por isso, a estética iniciou uma parceria com a atriz Paolla Oliveira. Ela se associou à marca por meio do modelo “Media for equity”, em que a atriz ganhou cotas de participação na marca em troca da criação de publicidade para a estética nas redes sociais da estrela. Ou seja, a identificação de Paolla com os valores da marca é tão grande que ela resolveu se tornar uma das proprietárias da mesma.

Foto de Paolla Oliveira

Neste formato de publicidade, a empresa economiza recursos ao ceder cotas acionárias ao influenciador, garantindo assim a participação genuína de uma celebridade desse quilate em suas campanhas, e pelo outro lado o influenciador é remunerado por meio da participação em um negócio no qual ele acredita e que está disposto a ajudar a expandir. Uma verdade relação “ganha-ganha”. Audiência é coisa séria e vale muito !

E caso você entenda que não existe um famoso capaz de expressar os valores cultivados por sua marca, talvez o melhor caminho seja criar o seu próprio influenciador. Recentemente as Lojas Renner por meio de um processo criativo concebeu a influenciadora Rennata, 32 anos, gaúcha, modelo e totalmente criada de forma digital.

Foto 3D de Rennata, Influencidora virtual das lojas renner

Por meio de pesquisa com seus consumidores a equipe da Renner coletou dados e gerou insights para encontrar o rosto perfeito para sua rede, logo chegaram no rosto de Rennata que foi criada com o intuito de se tornar a nova porta-voz da marca e agora junta-se ao hall de outros famosos influenciadores virtuais, criados 100% digital como a Lu da Magalu e o CB das Casas Bahia.

Criando seu próprio influenciador, a marca garante que terá uma personalidade e um visual que estejam totalmente alinhados com seus valores e seu posicionamento (além de evitar eventuais polêmicas que influenciadores humanos costumam se envolver, né?).

As estratégias para encontrar o influenciador e porta-voz certo para sua marca são muitas. Qual você está utilizando?

Imagem 3D da Influenciadora Lil Miquela

 

Matheus Sesterhenn

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